Exames laboratoriais para check-up de DSTs e ISTs

Exames para check-up de DSTs e ISTs. Check Up Lab.
Os exames laboratoriais são essenciais para diagnosticar e tratar as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) de forma precoce, precisa e segura. No Brasil, pelo menos 1 milhão de pessoas são infectadas todos os anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Ao realizar check-ups regulares, você garante uma vida mais saudável, previne a transmissão para outras pessoas e evita complicações de saúde.
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Muitas pessoas convivem com Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) sem saber ou apresentar sintomas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, ao menos 1 milhão de brasileiros contraem ISTs anualmente no País.

A terminologia mudou de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) para enfatizar que uma pessoa pode estar infectada e transmitir essas doenças, mesmo sem apresentar qualquer sintoma. 

Essa mudança destaca a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, já que as infecções podem ser controladas, tratadas e, em alguns casos, curadas. Porém, sem o diagnóstico e o tratamento, as consequências podem ser graves.

A realização regular de exames laboratoriais é a melhor forma de detectar as ISTs e iniciar o tratamento adequado, evitando complicações de saúde e a transmissão para outras pessoas.

Ao realizar check-ups preventivos, você pode identificar a presença de vírus, bactérias ou outros microrganismos que causam as Infecções Sexualmente Transmissíveis, mesmo sem manifestar qualquer tipo de sintoma. 

Dessa forma, os exames laboratoriais representam a única maneira para o diagnóstico precoce e seguro para as ISTs, permitindo um tratamento e prevenindo a transmissão. Além disso, também garantem tranquilidade para quem testa negativo para esses problemas.

Quando não tratadas, as ISTs podem provocar infertilidade, doenças crônicas, câncer e até a morte, assim como ampliando a cadeia de transmissão. Ao realizar os exames, você protege não apenas a sua saúde, mas a saúde das pessoas com quem você se relaciona.

O que são ISTs e como são transmitidas?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por diversos microrganismos, como vírus, bactérias e protozoários. A principal forma de transmissão é através do contato sexual sem o uso de preservativo, seja ele oral, vaginal ou anal.

Além da relação sexual, as ISTs também podem ser transmitidas da mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação, compartilhamento de agulhas e contato com feridas abertas, lesões, toalhas, lençóis e roupas íntimas de pessoas infectadas.

É importante ressaltar que muitas ISTs não apresentam sintomas, o que dificulta o diagnóstico e aumenta o risco de transmissão. Por isso, é fundamental realizar exames regulares, utilizar preservativo em todas as relações sexuais e evitar situações de risco.

A cada dia, mais de 1 milhão de pessoas entre 15 e 49 anos contraem uma IST curável, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis são as mais comuns, totalizando mais de 376 milhões de novos casos por ano.

Exames para check-up de DSTs e ISTs. Check Up Lab.

Algumas doenças sexualmente transmissíveis têm cura, embora outras não. Algumas apresentam sintomas brandos, outras geram complicações para a saúde, como o comprometimento do sistema imunológico sem o devido tratamento, podendo causar a morte do portador. 

Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira com idades entre 16 e 25 anos é portadora de HPV – um dos tipos mais comuns. A maior preocupação hoje está voltada para adolescentes e jovens adultos que não fazem uso de preservativos em suas relações.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que o uso de preservativo é inferior a 40% no mundo todo.

Quais são os principais sintomas das ISTs?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) podem se manifestar de diversas formas, e muitas vezes não apresentam sintomas visíveis. Por isso, a realização de exames de rotina, ou após passar por uma situação de risco, é fundamental para o diagnóstico.

Já quando há manifestação de sintomas, os principais incluem:

  1. Feridas: úlceras, bolhas ou verrugas na região genital, anal ou oral.
  2. Corrimentos: secreção anormal com odor forte, além de aparência incomum e diferente do habitual.
  3. Dor: durante a relação sexual, ao urinar ou na região pélvica.
  4. Coceira: na região genital ou anal.
  5. Inchaço dos gânglios linfáticos: na virilha ou pescoço.
  6. Febre e mal-estar: esses sintomas mais gerais podem indicar uma infecção.
  7. Manchas vermelhas: localizadas ou em diversas regiões do corpo.
Exames para check-up de DSTs e ISTs. Check Up Lab.

É importante ressaltar que nem todas as ISTs apresentam sintomas. Muitas infecções podem permanecer silenciosas durante muito anos, aumentando o risco de complicações e transmissão para outras pessoas.

Cada tipo de infecção pode causar sintomas diferentes, e alguns podem ser mais graves que outros.A localização dos sintomas não se limita aos órgãos genitais e podem afetar outras partes do corpo, como a boca, a garganta e a pele.

Mesmo na ausência de sintomas, é recomendado fazer exames laboratoriais de rotina para detectar possíveis infecções. Ao perceber qualquer sintoma, procure um médico para avaliação e diagnóstico.

Embora o uso correto e recorrente de preservativos nas relações sexuais seja a principal forma de prevenção, diversos outros fatores podem aumentar o risco de contrair uma IST:

  1. Múltiplos parceiros sexuais: quanto maior o número de parceiros sexuais, maior a probabilidade de entrar em contato com o vírus ou bactéria causadora da IST.
  2. Idade: adolescentes e jovens adultos estão em maior risco de contrair ISTs, devido à maior atividade sexual e à menor busca por serviços de saúde.
  3. Histórico de infecções anteriores: pessoas que já tiveram uma IST têm maior probabilidade de se infectar novamente, pois o sistema imunológico pode estar mais vulnerável.
  4. Uso de drogas injetáveis: o compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas aumenta significativamente o risco de contrair HIV e outras ISTs transmitidas pelo sangue.
  5. Parcerias sexuais com pessoas em situação de vulnerabilidade: indivíduos em situação de rua, profissionais do sexo e pessoas privadas de liberdade estão mais expostas ao risco de contrair ISTs.
  6. Sistema imunológico enfraquecido: pessoas com sistema imunológico comprometido, como portadores de HIV ou em tratamento com imunossupressores, estão mais suscetíveis às ISTs.

Ao conhecer os principais fatores de risco para as ISTs, você pode tomar medidas para se proteger e prevenir a transmissão dessas doenças. Lembre-se que a prevenção é a melhor forma de cuidar da sua saúde sexual.

1. Use preservativo em todas as relações sexuais: é a forma mais eficaz de prevenir a transmissão de ISTs.

2. Realize exames laboratoriais regularmente: mesmo na ausência de sintomas, é importante fazer exames de rotina para detectar possíveis infecções.

3. Limite o número de parceiros sexuais: quanto menos parceiros sexuais, menor o risco de exposição a ISTs.

4. Vacine crianças e adolescentes contra o HPV: protege contra os tipos de vírus que causam o câncer de colo de útero e outras lesões. O imunizante é aplicado para meninas e meninos de 9 a 14 anos.

5. Não use drogas, principalmente as injetáveis.

6. Procure orientação médica: em caso de dúvidas ou sintomas, consulte um médico.

Quais são os tipos de ISTs?

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos e podem ser transmitidas principalmente pelo contato sexual. Algumas das ISTs mais comuns incluem:

Clamídia / Gonorreia / Tricomoníase

São infecções causadas por bactérias e que podem atingir os órgãos genitais masculinos e femininos. Quando não tratadas, essas doenças podem causar infertilidade, dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde.

Em muitos casos, a ocorrência de corrimentos de cor amarelada e de consistência mucopurulenta pode ser sintoma de gonorreia e de clamídia. A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Já a clamídia, pela bactéria Chlamydia trachomatis. 

Outro sinal de corrimento amarelado de aparência mais fina é decorrente da tricomoníase, que é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis.

Sífilis

Doença infecciosa que pode se manifestar em três estágios. Os dois primeiros são doloridos e mais propícios às transmissões. O terceiro estágio é assintomático, causando a impressão de cura da doença. 

Os sintomas são pequenos ferimentos no órgão sexual e caroços na virilha. É uma doença grave que pode causar a morte se não for tratada.

Sífilis congênita

É a transmissão da sífilis de mãe para filho durante a gestação. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou a morte do bebê. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal.

HPV

O Papilomavírus Humano pode se manifestar de diversas maneiras, como verruga genital ou a chamada ‘crista de galo’. A infecção por HPV é uma das ISTs que tem mais de 100 variações – algumas delas podendo causar o câncer, principalmente, no colo do útero.

O surgimento de verrugas de tamanhos variáveis no órgão genital é comum, em homens e mulheres, porém, ambos podem estar infectados sem apresentar sintomas em alguns casos.

Herpes Genital

Doença viral que não apresenta cura, mas que tem tratamento. Seus sintomas são geralmente pequenas bolhas agrupadas que se rompem e se transformam em feridas. 

Antes do surgimento das bolhas, pode haver sintomas como formigamento, ardor e coceira no local, além de febre e mal-estar.

HIV/AIDS

A infecção por HIV é a IST mais preocupante e, infelizmente, sem cura. Se não tratada, a infecção evolui para a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que afeta gravemente a produção de leucócitos e o sistema imunológico do paciente.  

Os órgãos começam a ser afetados de forma grave e podem causar a morte do paciente. Seu tratamento é contínuo durante toda a vida e vai variar de acordo com a quantidade de células atacadas pelo HIV.

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

É uma síndrome clínica causada por diversos microrganismos, resultante da penetração de agentes infecciosos pela vagina, em direção aos órgãos sexuais internos, afetando o útero, as trompas e os ovários, o que leva à inflamação crônica.

Essa condição é frequentemente associada à ausência de tratamento para infecções como gonorreia e clamídia.

Hepatite B e C

Transmitidas pelo contato com sangue, sêmen, secreções vaginais e outros fluidos corporais infectados, ou seja, em relações sexuais sem proteção. 

Podem não apresentar sintomas, especialmente no início da infecção, mas incluem fadiga, náusea, vômito, febre, dor abdominal, urina escura e icterícia (pele e olhos amarelados).

As hepatites B e C podem causar cirrose, câncer de fígado e insuficiência hepática, levando o paciente à morte.

É importante destacar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e também não se manifestar em alguns casos.

Como é feito o diagnóstico das ISTs?

O diagnóstico preciso das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) é fundamental para um tratamento eficaz e para prevenir complicações. A maioria das ISTs não apresenta sintomas, por isso, a realização de exames laboratoriais regulares é essencial.

Os exames para detecção de ISTs são seguros, rápidos, indolores e precisos. Além disso, podem variar dependendo da suspeita clínica e do histórico sexual do paciente. Os mais comuns incluem:

  • Exame de sangue: detecta a presença de anticorpos contra o vírus HIV, sífilis e hepatites virais.
  • Exame de urina: utilizado para diagnosticar bactérias causadoras de gonorreia e clamídia.
  • Cultura: permite identificar o agente causador da infecção e sua sensibilidade aos antibióticos.
  • Teste rápido: permite obter resultados em poucos minutos, mas pode não detectar todas as ISTs.

É recomendado realizar os exames laboratoriais para detecção de iSTs o mais rápido possível após uma relação sexual sem o uso de preservativo. Pessoas com vida sexual ativa devem realizar exames de rotina, pelo menos, uma vez por ano.

Ao apresentar sintomas, como corrimento, feridas, dor ao urinar ou inchaço nos gânglios linfáticos, a recomendação é procurar auxílio médico.

Quais são os principais exames laboratoriais para diagnóstico de ISTs?

Realizar exames laboratoriais regularmente é fundamental para o diagnóstico precoce das ISTs e para garantir um tratamento eficaz. Atualmente, existem diversos tipos de exames disponíveis para identificar os diferentes agentes causadores das ISTs.

  • Sorologia para HIV 1 e 2: detecta a presença de anticorpos contra o vírus da imunodeficiência humana, responsável pela Aids.
  • HbsAg para Hepatite B: identifica o vírus da hepatite B no sangue.
  • Anti-Hbc IgG e IgM para hepatites A, B e C: avalia a presença de anticorpos contra os vírus das hepatites, indicando o histórico de infecção ou uma infecção ativa.
  • Anti-Hbs para hepatite B: indica imunidade contra a hepatite B, geralmente após a vacinação ou infecção prévia.
  • Anti-HCV para hepatite C: varifica a presença de anticorpos contra o vírus da hepatite C.
  • VDRL: teste utilizado para triagem da sífilis.
  • Teste de FTA-ABS: confirma o diagnóstico de sífilis.
  • PCR para Chlamydia e Gonorrhea: detecta o DNA das bactérias causadoras da clamídia e gonorreia, respectivamente.
  • Cultura para microrganismos: permite identificar o agente causador da infecção e sua sensibilidade aos antibióticos.
  • Exame de secreção uretral: avalia a presença de leucócitos e microrganismos em homens.
  • Exame colpocitológico (Papanicolau): detecta alterações nas células do colo do útero, que podem estar relacionadas ao HPV e ao câncer de colo de útero.

Você pode conversar com seu médico sobre quais são os exames laboratoriais de ISTs indicados para o seu perfil, sobretudo, se você passou por uma situação de risco ou deseja realizar um check-up médico preventivo.

No Check Up Lab, os exames disponíveis de DST incluem:

  • Sorologia para HIV 1 e 2.
  • HbsAg para hepatite B.
  • Anti Hbc IgG e IgM para hepatites A, B e C.
  • Anti Hbs para hepatite B.
  • Anti HVC para hepatite C.
  • VDRL para sífilis.
  • Herpes Simples 1 e 2 IgG e IgM.
  • Clamídia IgG e IgM.
Exames para check-up de DSTs e ISTs. Check Up Lab.

A importância do diagnóstico precoce das ISTs

Priorize a sua saúde sexual e a das pessoas com quem você se relaciona. Realize exames laboratoriais para ISTs regularmente, use preservativo em todas as relações sexuais e procure um profissional de saúde ao perceber qualquer sintoma. 

Tenha tranquilidade para cuidar da sua saúde, previna o contágio e evite a transmissão dessas infecções. Cuidar da sua saúde sexual é um ato de amor-próprio e respeito com sua parceira ou parceiro, além de representar uma forma de combater os preconceitos.

Adote hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividades físicas e não fumar, além de realizar exames laboratoriais de rotina para identificar qualquer alteração.

No Check Up Lab, você tem à disposição um ambiente seguro, confortável e preciso para monitorar sua saúde sexual por meio de exames laboratoriais preventivos e de rotina. Estamos localizados na Recepção C do Check Up Hospital.

Exames para ISTs. Check Up Lab.

Agende seus exames laboratoriais para um check-up médico completo em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Tenha tranquilidade para cuidar da sua saúde, e previna o contágio e a transmissão dessas infecções.

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  • Telefone da Emergência: (92) 2125-5999

Referências:

Governo federal: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/ist 

Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/ist 

Organização Pan-Americana de Saúde: https://www.paho.org/pt/noticias/6-6-2019-cada-dia-ha-1-milhao-novos-casos-infeccoes-sexualmente-transmissiveis-curaveis 

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